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O desenvolvimento de produtos oriundos da floresta com baixa pegada ecológica é uma estratégia essencial para conciliar geração de renda e preservação ambiental, especialmente em biomas sensíveis como a Amazônia. Trata-se da criação e comercialização de bens produzidos de forma sustentável, com mínimo impacto sobre os ecossistemas, respeitando os ciclos naturais e os modos de vida das populações locais.

Esses produtos incluem itens como biojoias, óleos vegetais, cosméticos naturais, fitoterápicos, alimentos não madeireiros (castanhas, frutas nativas, mel) e artesanato tradicional. Eles são extraídos ou produzidos com técnicas que não demandam desmatamento, que evitam o uso de agrotóxicos e que valorizam o conhecimento ancestral das comunidades indígenas, ribeirinhas e extrativistas.

Além disso, produtos com baixa pegada ecológica contribuem para o fortalecimento da economia de base florestal, reduzindo a pressão por práticas predatórias e incentivando o uso sustentável da biodiversidade. Quando associados a cadeias produtivas justas e certificações socioambientais, esses produtos ganham valor agregado e ampliam sua competitividade nos mercados nacional e internacional.

Assim, o desenvolvimento desses produtos é parte fundamental da bioeconomia amazônica e do modelo de desenvolvimento sustentável baseado na floresta em pé, promovendo inclusão social, geração de renda e conservação dos recursos naturais para as futuras gerações.